O que os filósofos diriam sobre estes tempos de Coronavírus?
O texto que segue tem um pouco de humor, mas
faz parte da dinâmica escolar.
Arzírio Cardoso
é professor em Campo Largo, Paraná, e escritor.
PLATÃO Fiquem na caverna, porra!
FRIEDRICH NIETZCHE Fique em casa, por mais difícil que seja
suportar sua própria presença.
RENÉ DESCARTES Habito,
ergo sum.
HEGEL Tese: fique em casa; Antítese: fique em casa; Síntese:
fique em casa.
HERÁCLITO Não se pega duas vezes o mesmo vírus, na segunda vez o
vírus e você já são outros.
JEAN JACQUES ROUSSEAU O homem é bom por natureza, mas o vírus o
corrompe.
ARISTÓTELES O vírus está apenas cumprindo seu papel no Cosmos ao
infectar corpos.
SANTO AGOSTINHO A medida de amar é amar longe.
SÃO FRANCISCO DE ASSIS
Onde houver vírus, que eu leve álcool em gel.
PITÁGORAS O vírus é a medida de todas as coisas.
HANNAH ARENDT Para o vírus, matar é uma tarefa banal e
cotidiana.
IMMANUEL KANT Duas coisas me enchem a alma de crescente
admiração e respeito, quanto mais intensa e frequentemente o pensamento delas
se ocupa: o céu estrelado lá fora e eu aqui dentro.
SIGMUND FREUD O vírus dá plena vazão a suas pulsões reprodutivas
porque não é reprimido sexualmente, na infância, pela civilização.
LUDWIG WITTGENSTEIN Aquilo que não se pode contrair, não se pode
transmitir.
JACQUES DERRIDA O objetivo de todo vírus deve ser a desconstrução
do corpo infectado.
ZYGMUNT BAUMAN A maior
evidência da sociedade líquida é sua dependência do álcool.
VILÉM FLUSSER O DNA do
vírus não pode ser decodificado porque a escrita acabou.
MICHEL FOUCAULT Esses métodos que permitem o controle minucioso
das operações do corpo são o que podemos chamar vírus.
WALTER BENJAMIN A
reprodutibilidade excessiva e sem freios do vírus traz como consequência a
perda de sua aura de sacralidade.
SIMONE DE BEAUVOIR Não se nasce infectado, se torna infectado.
JEAN PAUL SARTRE Nada a retificar, o inferno são os outros.
KARL MARX Trabalhadores do mundo, afastai-vos.
OLAVO DE CARVALHO O vírus é um idiota, eu sou um idiota. Na
verdade nem sei o que estou fazendo aqui nesta lista, nunca fui filósofos.
CRISTO Amai-vos
uns aos outros, como eu vos amei!
ENTREVISTA
“Podemos tirar grandes lições de convivência
solidária da pandemia do coronavírus”, diz Mario Sergio Cortella
Filósofo, escritor, educador, palestrante e
professor universitário fala sobre como podemos encarar a pandemia e avançar
como sociedade, assim como outros países fizeram no século passado.
28/03/2020 - 14h00 - Atualizada
em: 28/03/2020 - 14h17-Por Everton Siemann
Aos 66 anos, Mário Sergio
Cortella é um dos grandes pensadores do Brasil. Filósofo, escritor, educador,
palestrante e professor universitário, o paranaense move multidões nos eventos
em que é convocado e descreve como poucos o jeito de pensar e agir das pessoas,
a partir dos 45 anos de experiência no mundo acadêmico.
Por telefone, ele atendeu
a reportagem na manhã da última terça-feira. Com a calma e o bom-humo
tradicional, respondeu às perguntas, falou sobre o egoísmo, o caráter (ou até
mesmo a falta deles para muitas pessoas), o distanciamento social, os
relacionamentos interpessoais e viajou no tempo e buscou fatos históricos para
tentar contextualizar o momento inédito que atravessamos com o coronavírus. Num misto de esperança
e desconfiança, vê uma possibilidade de crescermos como sociedade a partir da
pandemia:
– Não é que eu tenho uma
expectativa pessimista, mas acho que é necessário que a gente aprenda de vários
modos, nos vários tempos e aí nós vamos seguindo até um outro momento – diz ao
relembrar de casos como Japão e Alemanha, no século passado.
Questionado sobre os
boatos e fake news que circulam em meio ao pânico das pessoas por conta do novo
vírus, o filósofo foi duro com quem cria ou dissemina boatos:
“O vírus por si mesmo já é
suficiente para nos ameaçar, para nos assustar, para nos colocar em estado de
absoluta atenção. Por isso, evite acrescentar ao vírus mais esse malefício. Em
última instância, não seja parceira ou parceiro do vírus.”
Ao final da entrevista,
revelou ter laços com Santa Catarina: a filha dele e os netos vivem em
Florianópolis, em uma das praias do Sul da Ilha. Sobre a proibição de ir à
praia, por conta do isolamento social, o cientista brincou com a temperatura
das águas:
– Proibir a ida às praias
agora em Santa Catarina é só uma medida cautelar. Já deveriam ter sido antes,
por conta das águas geladas.
Confira na entrevista a seguir o que mais
disse Cortella:
Sob o aspecto da
filosofia, o que a pandemia do coronavírus pode nos ensinar?
Primeiro mostrar a nossa
pequenez. Isto é, o quanto, que apesar de toda a nossa capacidade, nossa
autoimagem, nossa percepção, nós termos clareza em relação ao quanto a nossa
fragilidade humana é expressiva. É uma lição de humildade em ralação àquilo que
a gente não sabe, e também em relação ao poder que a gente imagina ter. Em
segundo lugar, a outra lição grande que a filosofia nos dá é a importância de
nós percebermos também que a união das nossas capacidades pode nos permitir
lidar com aquilo que parece invencível. Embora nesse momento, sem dúvida, a
gente tenha a agonia imensa de não ter ainda uma perspectiva mais nítida de
solução, ainda assim nós coletivamente ainda não desistimos. Então, de um lado
a gente a lição da humildade em relação ao nosso lugar na vida coletiva, e do
outro a importância da junção das nossas inteligências para que a gente
encontre sempre alternativa.
Temos visto e foi
noticiado atos egoístas de muitas pessoas desde que a pandemia do coronavírus
chegou ao Brasil e medidas extremas começaram a ser adotadas pelas autoridades,
seja de comerciantes que majoraram preços de produtos de saúde, ou simplesmente
pessoas desobedecendo os protocolos de prevenção. Por que o ser humano é
egoísta? Como a filosofia vê e explica esse fenômeno?
A pandemia faz com que as
pessoas revelem o caráter que no dia a dia já desempenham. De uma maneira mais
direta, as pessoas concretamente, qualquer um e qualquer uma de nós, se mostram
de fato nas crises. É a crise, o momento do abalo, no momento da dificuldade
que mostra se alguém de fato é decente, se é valoroso, se é valorosa ou se é
indecente e tem valia alguma porque se aproveita do desespero alheio para obter
uma vantagem individual. A ideia de egoísmo é sempre uma escolha, exceto quem
tem alguma perturbação psiquiátrica e portanto, não tem controle sobre esse
tipo de atitude, para as outras pessoas a inveja, a soberba, a ideia do poder
que se acumula sem nenhum tipo de restrição, ela é uma decisão, uma escolha.
Nós podemos, e você
pergunta por que nós o somos egoístas, é porque nós podemos sê-lo. Nós podemos
também não sê-lo. Por isso, é sempre uma decisão. A possibilidade daquilo que é
a virtude e daquilo que é o vício resulta da nossa liberdade. Se livre não
fôssemos não haveria possibilidade nenhuma de a gente fazer um juízo de
natureza ética sobre essa questão. Há pessoas que se mostram agora aquilo que
no dia a dia de fato realizam.
Por outro lado, claro,
quando nós conseguirmos, e conseguiremos, ultrapassar essa tormenta, é preciso
que as pessoas imaginem que elas continuarão nas suas comunidades, nos seus
lugares, nos seus negócios e claro serão vistas também, serão avaliadas, serão
julgadas pelo que fizeram na hora da dor coletiva, e aí não é o momento da
vingança, mas é o momento da justiça.
Por outro lado, também
vemos muitos exemplos de solidariedade e grandes demonstrações de humanismo em
diversos lugares do país e do mundo. Passado o período de combate à pandemia do
coronavírus, nos tornaremos mais fortes como sociedade?
Seria muito bom. Nós já
tivemos outros momentos de tormenta na história humana, tivemos grandes
guinadas em relação aquilo que vitima, machuca, ofende a humanidade ou pessoas,
mas nem sempre essas lições são todas elas tomadas como sendo mais duradouras.
Mas nós temos exemplo sim de mudanças de solidariedade, haja vista a sociedade
nipônica, que saindo da Segunda Guerra Mundial, em 1945, como um dos algozes
naquilo que foi o movimento imperialista de expansão japonesa, estruturou uma
sociedade onde a presença do ordenamento, da capacidade de convivência mais
disciplinada, ela se tornou ali uma marca muito forte. Há também a presença da
Alemanha, a grande vilã do século 20, em função da prática do nazismo, que hoje
no século 21 é uma das nações que mais dá lições em relação à acolhida a
refugiados, ao modo de expansão da solidariedade. Portanto, muitas vezes as
lições são aprendidas.
Mas em outras vezes não.
O século 20 marcou momentos de extrema turbulência, de extrema forma dolorida
de existir e nem sempre se aprendeu com toda nitidez, com toda clareza. Por
isso, a minha expectativa é que a gente possa sim tirar daí grandes lições de
convivência solidária, mas não acho que será uma conduta que seguirá de modo
contínuo. Porque nós somos capazes, inclusive, de deixar para trás, de esquecer
aquilo que foram lições que a história nos deu. Não é que eu tenho uma
expectativa pessimista, mas acho que é necessário que a gente aprenda de vários
modos, nos vários tempos e aí nós vamos seguindo até um outro momento.
Além da questão de saúde,
a pandemia do coronavírus afeta a rotina do mundo de outras formas, em especial
economicamente. Como fazer para que isso não nos afete mentalmente? Como lidar
com isso?
“Talvez recuperando aquilo que os
nossos avós, em Santa Catarina ou no Paraná, onde nasci, ou em São Paulo, onde
vivo, diziam: “Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe”.
Desse ponto de vista,
claro, nenhuma maldade e nenhuma bondade são definitivas. A palavra ‘nunca’ e a
palavra ‘sempre’ elas não têm aplicação nem para a ciência, nem para o amor,
nem para a história. São três áreas em que elas não têm validade. Nesse
sentido, há a necessidade de nós olharmos esse momento como um momento
absolutamente inédito em termos de dimensão, afetação e informação, mas nós
teremos consequências que, sem dúvida e infelizmente, vão ultrapassar a
temática do vírus e da saúde.
É preciso desde já e não
para o depois que se possa tomar providências em relação as pessoas que são e
serão mais afetadas em relação a sua capacidade de alimentação, de saúde, de
sobrevivência, de guarida. Nós temos muita gente espalhada não só pelo mundo,
mas no nosso país também, que esta pandemia vai afetar a sobrevivência do dia a
dia. É tentar ficar vivo dia após dia independentemente do vírus,
independentemente de ser sido contaminado ou não. Por isso, é necessário montar
um mecanismo em que uma nação inteira seja capaz de cuidar dos seus desvalidos,
tal como deseja e precisa cuidar dos seus contaminados, seja de onde vierem.
Há algum tempo se estuda
e fala-se muito sobre o isolamento digital da atual geração. O fato de as
pessoas estarem sem ligadas umas às outras on-line, mas distantes fisicamente.
De que forma o fenômeno que estamos vivenciando por ajudar a mudar isso?
Guimarães Rosa diz que “o
sapo não pula por boniteza, ele pula por precisão”. Nesse sentido esse tipo de
mudança de mentalidade será muito mais precisão. De repente, nós tomamos nos últimos
três meses um susto, um espano imenso em relação a algumas das nossas certezas
e alguns dos modos de vida. Outro dia vi uma reflexão muito apropriada que
dizia que “hoje há uma facilitação muito grande para quem é mais jovem, porque
já é habituado ao mundo digital, mas ele tem uma dificuldade imensa de ficar
dentro de casa sem alguma atividade. E para os mais idosos, que é o meu caso,
uma facilitação maior na medida em que a paciência já veio sendo exercida
durante a vida, e segundo, mais habituados a ficar no mundo da TV, e menos no
mundo digital”. Portanto, são momentos em que os aprendizados serão recíprocos.
Mas, acima de qualquer
coisa, a tecnologia hoje tem, como sempre e qualquer coisa, uma dupla face.
Permite que a gente se conecte, tal como no dia a dia permite que a gente se
distancie fisicamente. Agora, sem ela, sem essa tecnologia, nós estaríamos em
um nível de agonia muito maior do que estamos. Hoje, o fato de que muitos
conseguem fazer o tele trabalho, o trabalho a distância, várias pessoas
conseguem pelo menos ver as pessoas com quem tem um laço afetivo, é nessa hora
que a dupla face pode vir a tona.
A tecnologia que permitiu
que o vírus atravessasse o planeta inteiro em algumas semanas é a mesma que
permite que a gente seja capaz de coletivamente ganhar uma esperança nessa
trajetória, que é turbulenta, é difícil, absolutamente agoniante, mas não é de
maneira nenhuma invencível.
O isolamento social vai
servir para reaproximar as pessoas e fortalecer esses laços? Ou não, vai
enfraquecer de vez, com cada vez mais gente ligada no mundo virtual?
Acho que o isolamento social tem hoje conseguido
alguns ganhos, entre eles pessoas que primeiro não se conheciam tanto dentro da
sua própria casa e vão ter que fazê-lo, vão ter de aprender, de vivenciar essa
experiência de uma forma de presença mais direta, que não admite a fuga.
Não há para onde fugir,
porque o próprio uso do mundo digital ele tem um limite, num determinado
momento dado a convivência contínua num mesmo território. Segundo, claro que
pessoas que têm uma disponibilidade prévia a não admitir a ruptura dos modos de
convivência vão insistir nisso. Pessoas que já têm, a tendência a uma forma de
exclusividade, um certo desprezo ao contato afetivo, elas não aprenderão talvez
essa lição. A menos que o susto seja muito maior do que a comodidade que
encontram no dia a dia.
É comum as pessoas
buscarem um culpado para tudo o que acontece de errado. No momento, há quem
culpe os chineses por conta do coronavírus, já que a epidemia iniciou no
interior do país asiático. Isso, de certa forma, ajuda a abrir o porão de
sentimentos ruins das pessoas, como a xenofobia, por exemplo. Por que o ser
humano age assim? O que a filosofia diz disso?
Que aquele que vem de
fora, o xenus, no grego antigo, origem do termo xenofobia, aquele que
vem de fora pode ser um visitante ou um inimigo. Pode ser um comerciante ou um adversário,
um invasor. E nesse sentido, nem sempre se imagina que a pessoa que está fora
do nosso modo de ser, de conviver, ela seja amigável o tempo todo. Haja vista
que quando nós nos referimos a eventuais contatos com seres de outros locais do
universo, de outros planetas, uma das primeiras perguntas é: “Será que são
amigos? Amigáveis? Visitantes ou invasores?”.
Essa é uma questão séria,
afinal de contas quando a gente olha aquele que ão é da nossa comunidade, da
nossa família ou para usar uma expressão mais antiga, da nossa tribo, a
tendência é ter alguma estranheza. Não é casual que no idioma inglês se usa a
palavra “stranger”, não só “foreign” (aquele que vem de fora), mas “stranger”
também, aquele que é estranho. Nesse sentido, não tenho dúvida que esse tipo de
acusação que se faz a uma parte dos asiáticos é movida por um desconhecimento
inclusive do que é que significa uma caminhada de um vírus dessa natureza e por
outro lado sobre o que significa concretamente responsabilidade.
Até hoje a Espanha paga
pela gripe espanhola, que não começou lá. Começou nos Estados Unidos. Portanto,
esta forma de encontrar alguém que possa ser “crucificado” acalma algumas
pessoas, porque pode com isso fingir que não tem responsabilidade.
E é claro que nessa hora
tudo que é estranho vem a tona. Se você olha o europeu que colonizou este
território chamado Brasil nos 520 anos mais recentes, ele chamava quem vivia na
cidade de cidadão e quem vivia no campo, que já estava aqui, de selvagem.
Aquele que viva na selva. Nesse sentido é claro que sempre se teve a
possibilidade de uma interpretação excludente daquelas pessoas que não são do
mesmo grupo, da mesma família.
O que talvez o
coronavírus rompa um pouco. Porque afinal até o símbolo maior de convivência
global, que é a Olimpíada, ao ter o eu
adiamento mostra que a gente pode até adiar a Olimpíada com todos os seus
arcos entrelaçados, mas não podemos romper os arcos entrelaçados de convivência
da humanidade, porque sozinhos e sozinhas nenhum de nós sobreviverá.
Como você lida com as fake
news ou os boatos que surgem em momentos de medo e comoção com o atual, por
conta do coronavírus? Você recebeu algo do
gênero?
Sou acadêmico, estou no
campo do ensino há 45 anos, que atuo com pesquisa, com estudo. Quem lida nessa
área, e não é por nenhum tipo de privilégio ou nenhum tipo de inteligência
superior, coisa que não tenho, tenho sempre uma desconfiança metodológica. Nem
sempre a gente acolhe a primeira impressão. Porque a primeira impressão ela
pode estar equivocada de maneira exuberante. Por isso, no meu caso específico,
por estar neste ramo de atividade, tudo aquilo que recebo, uma parte que se
demonstra incorreto, submeto a alguns crivos, alguns critérios, antes de
divulgar.
Primeiro, olhar e ver se
fato aquilo faz sentido ou apenas coincide com algo que eu desejava. Segundo,
buscar a fonte de emissão daquela notícia. Ver se ela tem confiabilidade. E a
confiabilidade vem quando ela prova na sua trajetória anterior, seja recente ou
mais antiga, que toma cautelas em relação à veracidade daquilo que expressa e
divulga. Terceiro, fazer um cotejamento, dado que a tecnologia digital permite
isso, com outras fontes. E claro, em quarto, aguardar um pouco até que aquilo
que eu recebo que pareceu nojento ou absolutamente encantador que se tenha o tempo
de reflexão e análise de quem entende.
Por isso, sim, recebo com
frequência, mas não partilho nada sem ter antes algum tipo de garantia de que
não estou contribuindo para a idiotice coletiva, que é a crença sem suspeita.
Qual recado você daria
para quem cria ou compartilha boatos ou notícias falsas relacionados ao
coronavírus?
Não faça mais mal do que
o próprio vírus vem fazendo. Pessoas que compartilham aquilo que não tem ainda
uma garantia de maior veracidade, maior sustentação, seja científica ou social,
não faça mais mal. O vírus por si mesmo já é suficiente para nos ameaçar, para
nos assustar, para nos colocar em estado de absoluta atenção. Por isso, evite
acrescentar ao vírus mais esse malefício. Em última instância, não seja parceira
ou parceiro do vírus.
ATIVIDADE PARA O 3º ANO- VALOR 1,0 NO
CADERNO
1. Faça uma dissertação de
25 linhas com base no texto e em sua vivência sobre a ética nas relações
humanas em tempos de pandemia.